11 maio 2009

Saudade segundo Ana

Desde sempre eu sou só saudade.
Um desconjunto,
despés no chão
desmão que apalpa
destato,
um destrato.
intrínseco e inato
desde que nasce este minuto.
(01/05/2009)


ATOS

De vez em quando a saudade é aquela. Tanta, que nem sei se existe a pessoa de que sinto falta.
Se já existiu.
Parece.
Mas sei que só parece. Apenas.
Parece muito.
É invenção?
Parece tanto.
Parece.
Que. Será que não é mesmo ele?
(09/03/2009)


ENCONTRO CLÁSSICO NO SALÃO

eu saúdo
tu saúdas
nós saudade
(28/02/2009)

(d'O galo da vizinha, aí à direita, da Ana Khel)

2 comentários:

BAR DO BARDO disse...

o "encontro" é um leminskiano adorável!!!

sofia botelho disse...

Saudade d'Ana.