+ DUCHAMP
ok bob!
28 abril 2009
27 abril 2009
18 abril 2009
13 abril 2009
Para falar do que alimenta
No fundo é sobre isso que esse blog trata, do que nos alimenta. Cada um ao seu modo, ao seu gosto publica do maneira própria o que gosta, o que vive e o que consome. Aqui vou tratar de comida, e acho que isso dá conta de me apresentar nesse primeiro contato.
07 abril 2009
Vinil É Arte
Taí uma dica: http://vinilearte.com/
Uma pesquisa mais profunda talvez não seja o forte deste projeto, mas conhecer gente nova e ouvir gente boa é ponto legal do Vinil.
O som não pode parar!
Uma pesquisa mais profunda talvez não seja o forte deste projeto, mas conhecer gente nova e ouvir gente boa é ponto legal do Vinil.
O som não pode parar!
04 abril 2009
E a crítica que não toque na poesia
Uma vez li n' "O Anticrítico" do Augusto de Campos citando John Cage os seguintes versos:
"A melhor crítica
de um poema
é um poema"
E nunca me esqueci disso. E, no ato, critiquei essa frase, que para mim, formalmente, seria melhor assim:
Poesia
se critica com
poesia.
"A melhor crítica
de um poema
é um poema"
E nunca me esqueci disso. E, no ato, critiquei essa frase, que para mim, formalmente, seria melhor assim:
Poesia
se critica com
poesia.
Do vento
eu gosto do vento. do gosto do vento. do vento na minha boca. do vento na minha saia. do vento na minha cara. eu gosto do vento. e quando não tem vento, eu danço pra fazer o vento. e quando tem vento eu danço no vento. eu danço pra venerar o vento. eu gosto do gosto do vento. do meu cabelo no vento, que bate nas minhas ventas, arde. eu gosto de por a mão no vento. do vento forte fazendo passar o tempo. que quando eu sonho, eu vento.
(Do "cafofo" da Clá, aí à direita)
(Do "cafofo" da Clá, aí à direita)
Ela
pega um lápis e decide desenhar.
traça algumas idéias fracas.
se revolta e cauca o lápis no papel.
insiste nas linhazinhas. que mania.
faz cinco anos que age assim:
vai ao banheiro, arrepia o cabelo e passa um batom vermelho.
dizem que é desorientada, a coitada.
anda na rua pulando as divisões da calçada.
gosta de rosnar pros passantes.
eles dão risada. com sorte não voltarão a encontrar aquela maluca na rua.
morre de dor de cabeça aos domingos.
aliás, por ela os domingos deveriam ser extintos.
ninguém é obrigado a sentir angústia.
as vezes ela se joga na sala e fica se esfregando no chão.
gosta do cheiro do taco de madeira velho.
fica debruçada olhando as ranhuras dos tacos.
imagina ser gigante temida pelas formigas e seres miúdos.
o mundo se resume em olhar pro céu e olhar pro chão.
quando acorda em dias de céu, mal consegue conversar.
fica olhando para cima, infiltrando os olhos no ponto mais longínquo que consegue.
vem treinando isso ha muito tempo.
em dias de chão, torna-se uma figura verborrágica.
se encontra um ouvinte, bom.
caso contrário não se importa em falar com seus sapatos.
ontem me disseram que ela está com mania de assoviar.
tem desmaiado bastante por excesso de assovio.
quando perguntam porque ela não pára, responde:
- Gosto de assoviar, assoviar, assoviar até me sentir sem chão, sem céu, até minha vista empretecer. sinto tudo formigar e caio no chão até o cheiro do taco me acordar.
(do "cafofo" da Clá, aí do lado direito)
traça algumas idéias fracas.
se revolta e cauca o lápis no papel.
insiste nas linhazinhas. que mania.
faz cinco anos que age assim:
vai ao banheiro, arrepia o cabelo e passa um batom vermelho.
dizem que é desorientada, a coitada.
anda na rua pulando as divisões da calçada.
gosta de rosnar pros passantes.
eles dão risada. com sorte não voltarão a encontrar aquela maluca na rua.
morre de dor de cabeça aos domingos.
aliás, por ela os domingos deveriam ser extintos.
ninguém é obrigado a sentir angústia.
as vezes ela se joga na sala e fica se esfregando no chão.
gosta do cheiro do taco de madeira velho.
fica debruçada olhando as ranhuras dos tacos.
imagina ser gigante temida pelas formigas e seres miúdos.
o mundo se resume em olhar pro céu e olhar pro chão.
quando acorda em dias de céu, mal consegue conversar.
fica olhando para cima, infiltrando os olhos no ponto mais longínquo que consegue.
vem treinando isso ha muito tempo.
em dias de chão, torna-se uma figura verborrágica.
se encontra um ouvinte, bom.
caso contrário não se importa em falar com seus sapatos.
ontem me disseram que ela está com mania de assoviar.
tem desmaiado bastante por excesso de assovio.
quando perguntam porque ela não pára, responde:
- Gosto de assoviar, assoviar, assoviar até me sentir sem chão, sem céu, até minha vista empretecer. sinto tudo formigar e caio no chão até o cheiro do taco me acordar.
(do "cafofo" da Clá, aí do lado direito)
03 abril 2009
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