05 novembro 2008

Se tudo é desordem... (ou um pouco de epistemologia)

-Como conhecer as coisas se, como disse da última vez, tudo é desordem? – alguém poderia me perguntar.
-Eu não disse que tudo é desordem. Disse que o Mundo foge à nossa compreensão. Mas me completo dizendo que algumas partes suas, mesmo que ínfimas, são conhecíveis, e progressivamente. Isso justifica havermos ciências.
Mas, como disse, conhecemos só uma partícula de tudo, o mínimo para poder sobreviver.
Mas como ninguém mo perguntou...

Um comentário:

sofia botelho disse...

Tem um professor meu que diz que só conhecemos e entendemos 1/3 de tudo o que há no Universo dentro e fora de nós. Os outros 2/3 são do âmbito do Desconhecido. Ele diz que na arte, é com estes 2/3 que devemos trabalhar. Devemos lançar o espectador no desconhecido para provocá-lo minimamente, já que o conhecido apreendemos muito rápida e facilmente... Legal né?