25 novembro 2010
23 novembro 2010
Histórias das Artes da América Indígena e Latina: कादेर्नो दे विअगेम अमजोनिया AMAZONIA
Histórias das Artes da América Indígena e Latina: कादेर्नो दे विअगेम अमजोनिया AMAZONIA: "FOTOS DO MEU CADERNO DE VIAGEM PARA A AMAZÔNIA. QUE CHAMEI DE 'GRAFIA - GRAFISMOS'. O texto ao lado dos peixinhos namorando está escrit..."
Histórias das Artes da América Indígena e Latina: O ENCONTRO
Histórias das Artes da América Indígena e Latina: O ENCONTRO: "Anita Moreira e a indizinha Guarani 'Giselda'. Ganhei dela os presentes do fundo do mar."
Olhem as fotos na sequência!
Beijos
Olhem as fotos na sequência!
Beijos
22 novembro 2010
Histórias das Artes da América Indígena e Latina: PARÁ POTY
Histórias das Artes da América Indígena e Latina: PARÁ POTY: "Em Guarani (língua indígena da metade sul de nosso continente)Pará significa 'mar'.E Poty 'flor'. Pará Poty é o nome das ilhas e desta meni..."
19 novembro 2010
17 novembro 2010
CONVERSAS DE ZAPATA COM VILLA
Esta animação foi feita por um grande amigo meu, Carlos Gamboa, um artista mexicano fábuloso!
Muito interessante o tema e a estética...
Ai que saudadessssssssssss do México.
15 novembro 2010
Simpsons x Banksy
mais uma dele...
genius
merito a esse blog de coisas superinteressantes:
http://noquedanblogs.com/me-hizo-reir/inicio-de-los-simpsons-por-banksy/
genius
merito a esse blog de coisas superinteressantes:
http://noquedanblogs.com/me-hizo-reir/inicio-de-los-simpsons-por-banksy/
14 novembro 2010
E O MASP GRITA !
" quando o músico e poeta americano John Cage veio a São Paulo, de Passagem pela avenida Paulista, mandou parar o carro na frente do MASP, desceu e andando de um lado para outro do belvedere de braços levantados gritou ' É a arquitetura da liberdade'. Acostumada aos elogios pelo ' maior vão livre do mundo, com carga permanente, coberto em plano', achei que o julgamento do grande artista estivesse conseguido comunicar aquilo que (eu) queria dizer quando projetei o MASP: o museu era um 'nada', uma procura da liberdade, a eliminação de obstáculos, a capacidade de ser livre frente às coisas "
Depoimento de Lina Bo na FAUUSP, abril de 1989
MASP: A Cor da Pixão pela Arte, SP: BASF/Glasurit, 1990.
12 novembro 2010
ÁGUA SEXUAL
Só mesmo um homem, como Pablo Neruda, conseguiria descrever o sexo assim.
Ai, ai...essa maravilhosa origem da vida.
Como muitos não entendem espanhol....tentei adaptar na minha interpretação para meu português selvagem ( sem muito sucesso...)
Beijos com o carinho de sempre.
Anita
ÁGUA SEXUAL
Rodando calhas solitárias,
há gotas como dentes,
há espessas goteiras de marmelada e sangue,
rodando a calha,
cai a água,
como uma espada em gotas,
como um desgarrado rio de vidro,
cai mordendo,
golpeando o eixo da simetria, pegando nas costuras da
alma,
rompendo coisas abandonadas, empapando o obscuro.
Somente é um sopro, mais úmido que o choro,
um líquido, um suor, um óleo sem nome,
um movimento agudo,
fazendo-se, espessando-se,
cai a água,
a gotejadas lentas,
em direção ao seu mar, ao seu seco oceano,
à sua onda sem água.
Vejo o verão extenso, e um estertor saindo de um celeiro,
bares, cigarras,
populações, estímulos,
habitações, crianças dormem com as mãos no coração,
sonham com bandidos, com incêndios,
vejo barcos,
vejo árvores de medula
enraizados como gatos raivosos,
vejo sange, punhais e meias de mulheres,
e pelos de homem,
vejo camas, vejo corredores onde grita uma virgem,
vejo lençois e orgãos e hoteis.
Vejo os sonhos sigilosos,
admito os dias postergados,
e também as origens, e também as recordações,
como uma pálpebra atrosmente levantada a força
estou olhando.
E então há esse som:
um ruido vermelho de ossos,
um grudar-se de carne,
e pernas amarelas como espigas juntando-se.
Eu escuto entre o disparo dos beijos,
escuto, sacudindo entre respirações e soluções.
Estou vendo, ouvindo,
com a metade da alma no mar e a metade da alma
na terra,
e com as duas metades da alma olho o mundo.
E ainda que feche os olhos e me cubra o coração inteiramente,
vejo cair uma água surda,
a grossas gotas surdas.
É como um furação de gelatina,
como uma catarata de espermas e medusas.
Vejo correr um arco iris turvo.
Vejo passar suas águas através dos ossos.
ÁGUA SEXUAL
Rodando a goterones solos,
a gotas como dientes,
a espesos goterones de mermelada y sangre,
rodando a goterones,
cae el agua,
como una espada en gotas,
como un desgarrador río de vidrio,
cae mordiendo,
golpeando el eje de la simetría, pegando en las costuras del
alma,
rompiendo cosas abandonadas, empapando lo oscuro.
Solamente es un soplo, más húmedo que el llanto,
un líquido, un sudor, un aceite sin nombre,
un movimiento agudo,
haciéndose, espesándose,
cae el agua,
a goterones lentos,
hacia su mar, hacia su seco océano,
hacia su ola sin agua.
Veo el verano extenso, y un estertor saliendo de un granero,
bodegas, cigarras,
poblaciones, estímulos,
habitaciones, niñas
durmiendo con las manos en el corazón,
soñando con bandidos, con incendios,
veo barcos,
veo árboles de médula
erizados como gatos rabiosos,
veo sangre, puñales y medias de mujer,
y pelos de hombre,
veo camas, veo corredores donde grita una virgen,
veo frazadas y órganos y hoteles.
Veo los sueños sigilosos,
admito los postreros días,
y también los orígenes, y también los recuerdos,
como un párpado atrozmente levantado a la fuerza
estoy mirando.
Y entonces hay este sonido:
un ruido rojo de huesos,
un pegarse de carne,
y piernas amarillas como espigas juntándose.
Yo escucho entre el disparo de los besos,
escucho, sacudido entre respiraciones y sollozos.
Estoy mirando, oyendo,
con la mitad del alma en el mar y la mitad del alma
en la tierra,
y con las dos mitades del alma miro al mundo.
y aunque cierre los ojos y me cubra el corazón enteramente,
veo caer un agua sorda,
a goterones sordos.
Es como un huracán de gelatina,
como una catarata de espermas y medusas.
Veo correr un arco iris turbio.
Veo pasar sus aguas a través de los huesos.
Pablo Neruda
Ai, ai...essa maravilhosa origem da vida.
Como muitos não entendem espanhol....tentei adaptar na minha interpretação para meu português selvagem ( sem muito sucesso...)
Beijos com o carinho de sempre.
Anita
ÁGUA SEXUAL
Rodando calhas solitárias,
há gotas como dentes,
há espessas goteiras de marmelada e sangue,
rodando a calha,
cai a água,
como uma espada em gotas,
como um desgarrado rio de vidro,
cai mordendo,
golpeando o eixo da simetria, pegando nas costuras da
alma,
rompendo coisas abandonadas, empapando o obscuro.
Somente é um sopro, mais úmido que o choro,
um líquido, um suor, um óleo sem nome,
um movimento agudo,
fazendo-se, espessando-se,
cai a água,
a gotejadas lentas,
em direção ao seu mar, ao seu seco oceano,
à sua onda sem água.
Vejo o verão extenso, e um estertor saindo de um celeiro,
bares, cigarras,
populações, estímulos,
habitações, crianças dormem com as mãos no coração,
sonham com bandidos, com incêndios,
vejo barcos,
vejo árvores de medula
enraizados como gatos raivosos,
vejo sange, punhais e meias de mulheres,
e pelos de homem,
vejo camas, vejo corredores onde grita uma virgem,
vejo lençois e orgãos e hoteis.
Vejo os sonhos sigilosos,
admito os dias postergados,
e também as origens, e também as recordações,
como uma pálpebra atrosmente levantada a força
estou olhando.
E então há esse som:
um ruido vermelho de ossos,
um grudar-se de carne,
e pernas amarelas como espigas juntando-se.
Eu escuto entre o disparo dos beijos,
escuto, sacudindo entre respirações e soluções.
Estou vendo, ouvindo,
com a metade da alma no mar e a metade da alma
na terra,
e com as duas metades da alma olho o mundo.
E ainda que feche os olhos e me cubra o coração inteiramente,
vejo cair uma água surda,
a grossas gotas surdas.
É como um furação de gelatina,
como uma catarata de espermas e medusas.
Vejo correr um arco iris turvo.
Vejo passar suas águas através dos ossos.
ÁGUA SEXUAL
Rodando a goterones solos,
a gotas como dientes,
a espesos goterones de mermelada y sangre,
rodando a goterones,
cae el agua,
como una espada en gotas,
como un desgarrador río de vidrio,
cae mordiendo,
golpeando el eje de la simetría, pegando en las costuras del
alma,
rompiendo cosas abandonadas, empapando lo oscuro.
Solamente es un soplo, más húmedo que el llanto,
un líquido, un sudor, un aceite sin nombre,
un movimiento agudo,
haciéndose, espesándose,
cae el agua,
a goterones lentos,
hacia su mar, hacia su seco océano,
hacia su ola sin agua.
Veo el verano extenso, y un estertor saliendo de un granero,
bodegas, cigarras,
poblaciones, estímulos,
habitaciones, niñas
durmiendo con las manos en el corazón,
soñando con bandidos, con incendios,
veo barcos,
veo árboles de médula
erizados como gatos rabiosos,
veo sangre, puñales y medias de mujer,
y pelos de hombre,
veo camas, veo corredores donde grita una virgen,
veo frazadas y órganos y hoteles.
Veo los sueños sigilosos,
admito los postreros días,
y también los orígenes, y también los recuerdos,
como un párpado atrozmente levantado a la fuerza
estoy mirando.
Y entonces hay este sonido:
un ruido rojo de huesos,
un pegarse de carne,
y piernas amarillas como espigas juntándose.
Yo escucho entre el disparo de los besos,
escucho, sacudido entre respiraciones y sollozos.
Estoy mirando, oyendo,
con la mitad del alma en el mar y la mitad del alma
en la tierra,
y con las dos mitades del alma miro al mundo.
y aunque cierre los ojos y me cubra el corazón enteramente,
veo caer un agua sorda,
a goterones sordos.
Es como un huracán de gelatina,
como una catarata de espermas y medusas.
Veo correr un arco iris turbio.
Veo pasar sus aguas a través de los huesos.
Pablo Neruda
11 novembro 2010
Proposta de Quebra de Barreiras
“Ser mulher é muito caro”
O cartunista Laerte, que passou a se vestir de mulher, diz que suas despesas agora incluem manicure, depilação, lingeries e sapato
Confira o ensaio IG e a matéria toda AQUI
Cromocinética
cromocinetica from coletivo24h on Vimeo.
Do site: http://coletivo24h.pravida.org/
"Pancadão, psicodelia e formas concretas convergem inusitadamente na performance Cromocinética. Nela, a tradução intersemiótica entre diferentes linguagens gera novos signos a partir da sobreposição de ícones audiovisuais.
A técnica utilizada na construção desta performance é a união de dois ambientes de programação de áudio e vídeo: o obscuro, porém poderoso tracker, Jeskola Buzz e o versátil Pure Data, voltado para desenvolvimento de aplicativos interativos em áudio, vídeo e gráficos.
Com o Pure Data, o grupo construiu um software capaz de traduzir informação sonora em objetos geométricos de inspiração concreta, sobrepostos a vídeos de estruturas visuais, manipulados em tempo real. Um panorama de imagens construídas em relação sinestésica com o som, produzido também em tempo real a partir de colagens sonoras, ambientes sintéticos e batidas maliciosas. O resultado é uma galáxia de cor e som, a celebração da vida através do reprocessamento do cotidiano."
09 novembro 2010
07 novembro 2010
COMUNICAÇÃO NO BRASIL
"ACREDITANDO QUE A PROPAGANDA É A ALMA DO NEGÓCIO, OS ESTADOS UNIDOS, ASSIM COMO O BRASIL, DERAM QUASE 100 POR CENTO DOS CANAIS DE TV PARA EMISSORAS PRIVADAS.
O PROBLEMA, É QUE NO BRASIL, DIFERENTEMENTE DOS ESTADOS UNIDOS, O UNICOPÓLIO NÃO TEM LIMITES. O DONO DE UMA TV, PODE CONTROLAR TAMBÉM , RÁDIOS, JORNAIS E REVISTAS. EM OUTROS PAÍSES COMO INGLATERRA, ALEMANHA E FRANÇA SÃO DE EMISSORAS PÚBLICAS, OU SEJA, QUE NÃO VISAM LUCROS.
NO BRASIL,APENAS 11 FAMILIAS CONTROLAM A MAIOR PARTE DA INFORMAÇÃO QUE CIRCULA NO PAÍS.
Vídeo produzido pelo Intervozes Coletivo Brasil de Comunicação Social com o apoio da Fundação Friedrich Ebert Stiftung remonta o curta ILHA DAS FLORES de Jorge Furtado com a temática do direito à comunicação. A obra faz um retrato da concentração dos meios de comunicação existente no Brasil.
Roteiro, direção e edição: Pedro Ekman
Produção executiva e produção de elenco: Daniele Ricieri
Direção de Fotografia e câmera: Thomas Miguez
Direção de Arte: Anna Luiza Marques
Produção de Locação: Diogo Moyses
Produção de Arte: Bia Barbosa
Pesquisa de imagens: Miriam Duenhas
Pesquisa de vídeos: Natália Rodrigues
Animações: Pedro Ekman
Voz: José Rubens Chachá
05 novembro 2010
Continuidade e Manifestação
O propósito inicial desta postagem seria sobre uma notícia que circulou aqui em Portugal, um tanto bizarra, em que milhões - eu disse MILHÕES - de dólares falsos foram apreendidos no Porto. Até aí uma notícia cotidiana, qualquerumzainha, senão fosse pelo fato das notas de 100 dólares apresentarem o rosto de Pinto da Costa, presidente atual do Futebol Clube do Porto, ao invés da famigerada cara verde de Benjamin Franklin.
Passado o momento, pus-me a ler sobre os acontecimentos acerca da obra de Nuno Ramos e comecei a questionar-me sobre a integridade deste blog.
Afinal, o que fazemos nós aqui?
Imagino que cada um tenha contribuição importante para a formação e "alma" do Mundo à Revelia; a vitalidade deste espaço depende das experiências individuais e suas personalidades são expostas em cada uma das entradas. Questiono-me, entretanto, até que ponto a sobreposição de "momentos únicos" e conhecimentos particulares interfere na conversa e na fluidez de uma discussão.
Eu mesmo estava à beira de uma exposição completamente descontextualizada. De fato não moro em São Paulo, por certo não estou à par das notícias sobre a Bienal, mas que desculpa tenho eu (temos nós) de sobrepor um argumento ao outro?
O que quero dizer, em linhas curtas - é difícil ser sintético - é que por vezes atropelamo-nos uns aos outros para expormos coisas "legais", que em si só tem uma função de entretenimento ou reflexão sobre aquele argumento, e quanto ao resto? Bem o resto está lá.
Essa notícia do Nuno Ramos realmente me chocou. Devo ser honesto e parcial: estou do lado do artista. A obra de Nuno Ramos é por si um excelente questionamento a toda a esta repressão do cotidiano urbano e do nosso papel. Sem dúvida possui um caráter ideológico muito intenso e propositalmente provocativo.
Mexer com a vida em nome da arte é algo muito complicado. Sinceramente não vejo nenhuma infração ao matar os três urubus e acho uma hipocrisia quando um carnívoro descontrolado (como a maioria de nós) reclama pela vida do "passarinho" quando depredamos um boi sem ao mesmo ver a cara do animal nas embalagens do supermercado.
Matamos muitos "urubus" cotidianos, dos quais nenhum nos comove profundamente, mas quando enfrentamos cara-a-cara e somos postos ao questionamento - como no caso da obra da Bienal - ai sim (com o perdão do trocadilho) o bicho pega!
A obra - e toda a sua discussão - ficou reduzida ao nada: ao direito dos três urubus em cativeiro. Mas e nós, os verdadeiros urubus em cativeiro? Por que ao invés de irmos lá e picharmos sobre um naco de madeira "liberte os urubus", não nos pomos a pensar o conceito de "aprisionamento urbano"? Por que, a partir de uma obra tão profunda nós simplesmente nos esquivamos do fato de estarmos todos fadados a uma estrutura social escrota e pedimos liberdade aos animaizinhos lá deixados?
Pixar na bienal é um ato-em-si. Pixei, rompi, causei. É quase como se houvesse um lugar para os transgessores dentro do aparato estatal.
E nós, Revelia, quando é vamos criar um fluxo de idéias - um aprofundamento nas discussões? Estou cansado de tanta coisa bonita.
PROPOSTA 1
proposta 1:
colar cartazes em branco numerados pela cidade e disponibilizar material para que as pessoas possam ocupar o espaço da maneira que entenderem.
click na foto pra ver os primeiros resultados
ou aqui para slide show
04 novembro 2010
03 novembro 2010
Stereomood
Hoje choveu em Buenos Aires essa chuva de verão gostosa que não molha, só refresca. Voltei pra casa cantando e feliz, e liguei o computador para ouvir alguma música animada enquanto arrumava a casa. A gente as vezes se cansa das próprias músicas guardadas e repetidas dia-a-dia dos nossos arquivos, e por isso resolvi escutar um pouquinho de tudo, nesse site ge-ni-al que se propõe a seguir nossas emoções com músicas. Eles te sugerem uma série de etiquetas (tags) que categorizam diferentes emoções, situações diárias, ou mesmo... tempos climáticos! E hoje acabei descobrindo que "it's raining" é uma das melhores set list dessa "radio emocional", pelo menos pro meu humor de agora. Provem que é uma delicia ;)
O outro lado da moeda
Disponibilizamos aqui o texto (enviado pelo Dani) de quem pixou (Djan Ivson) a obra do Nuno Ramos na Bienal
No penúltimo post disponibilizamos a opinião de Nuno.
Agora só faltaria a opinião do Ibama... mas é exatamente esse o problema: eles não disseram e nem dirão nada.
Confira aqui muitos outros links relacionados a essa polêmica
No penúltimo post disponibilizamos a opinião de Nuno.
Agora só faltaria a opinião do Ibama... mas é exatamente esse o problema: eles não disseram e nem dirão nada.
Confira aqui muitos outros links relacionados a essa polêmica
02 novembro 2010
VI Colóquio "História e Arqueologia da América Indígena"
Esta semana ( 3,4,5 de Novembro) acontece na USP um colóquio interessantíssimo sobre História e Arqueologia da América Indígena.
Diversos temas, tais como:
- ARTE -
Memória, etnobiologia, o manejo florestal, a astronomia e a organização política nos últimos 10 mil anos de nosso continente, são discutidos profundamente nesse evento...
(Povos originários da Mesoamérica, dos Andes e da Amazônia são os principais focos).
Sempre é um evento muito rico e divertido, pois acaba reunindo os melhores pesquisadores de todo o mundo sobre esses interessantes assuntos. Que embora sejam fundamentais para compreendermos melhor o presente de nossa própria cultura, meio ambiente e o atual contexto político na América Latina - são lamentavelmente desconhecidos e quase inacessíveis para a maioria.
O Caderno de resumos das palestras e comunicações (ponencias) e o programa do evento estão em http://cema.vitis.uspnet.usp.br/images/stories/vi_coloquio_caderno_de_resumos.pdf
Outras informações podem ser obtidas em www.usp.br/cema
Beijos
Anita
01 novembro 2010
Minhocão
A imbecilidade parece nascer de grotões escondidos do ser humano. Quando pensamos haver resolvido certas questões, criado certos consensos, eis que vem um refluxo desse pântano.
O lado bom é que isso serve para rediscutir temas e aprofundar mais ainda certos detalhes que, por serem humanos, nunca se resolverão (e nisso, há uma beleza e uma tristeza).
Vimos há pouco a demissão absurda da Maria Rita Khel do Estadão.
Assistimos perplexos à falta de discussão acerca da obra de Nuno Ramos, na Bienal
Agora vemos vir à tona a proposta de acabar com o que há de mais interessante atualmente na região central de SP: os grafites do minhocão.
Todos parecem concordar que o minhocão estragou a região, mas não parece consenso que os grafites auxiliam na dura realidade de quem sofre as reais consequências dessa obra.
De fato, ao contrário do que eu acreditava, o grafite não é aceito unanimemente. E nunca será, pois tem em sua essência a eterna contestação dos valores urbanos sedimentados.
Uma das vozes a favor desse projeto do Kassab é o blog 'museu do minhocão', que se incumbiu de uma tarefa digna (a documentação dos grafites nos muros do minhocão), mas que na verdade pouco entendeu do grafite. Esse blog vai ao extremo do conservadorismo do grafite e acaba por se confundir com o extremo do conservadorismo anti-grafite.
Leiam esse texto: Lavagem do Minhocão II. Não seria essa uma das atitudes mais radicais e interessantes vigentes hoje naqueles muros? Será que aquele blog não entendeu nada? Tirem suas próprias conclusões...
Eu sou a favor do fim do minhocão. Mas que nos deixem os seus muros, e sem tinta anti-grafite...
O lado bom é que isso serve para rediscutir temas e aprofundar mais ainda certos detalhes que, por serem humanos, nunca se resolverão (e nisso, há uma beleza e uma tristeza).
Vimos há pouco a demissão absurda da Maria Rita Khel do Estadão.
Assistimos perplexos à falta de discussão acerca da obra de Nuno Ramos, na Bienal
Agora vemos vir à tona a proposta de acabar com o que há de mais interessante atualmente na região central de SP: os grafites do minhocão.
Todos parecem concordar que o minhocão estragou a região, mas não parece consenso que os grafites auxiliam na dura realidade de quem sofre as reais consequências dessa obra.
De fato, ao contrário do que eu acreditava, o grafite não é aceito unanimemente. E nunca será, pois tem em sua essência a eterna contestação dos valores urbanos sedimentados.
Uma das vozes a favor desse projeto do Kassab é o blog 'museu do minhocão', que se incumbiu de uma tarefa digna (a documentação dos grafites nos muros do minhocão), mas que na verdade pouco entendeu do grafite. Esse blog vai ao extremo do conservadorismo do grafite e acaba por se confundir com o extremo do conservadorismo anti-grafite.
Leiam esse texto: Lavagem do Minhocão II. Não seria essa uma das atitudes mais radicais e interessantes vigentes hoje naqueles muros? Será que aquele blog não entendeu nada? Tirem suas próprias conclusões...
Eu sou a favor do fim do minhocão. Mas que nos deixem os seus muros, e sem tinta anti-grafite...
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