" quando o músico e poeta americano John Cage veio a São Paulo, de Passagem pela avenida Paulista, mandou parar o carro na frente do MASP, desceu e andando de um lado para outro do belvedere de braços levantados gritou ' É a arquitetura da liberdade'. Acostumada aos elogios pelo ' maior vão livre do mundo, com carga permanente, coberto em plano', achei que o julgamento do grande artista estivesse conseguido comunicar aquilo que (eu) queria dizer quando projetei o MASP: o museu era um 'nada', uma procura da liberdade, a eliminação de obstáculos, a capacidade de ser livre frente às coisas "
Depoimento de Lina Bo na FAUUSP, abril de 1989
MASP: A Cor da Pixão pela Arte, SP: BASF/Glasurit, 1990.
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