06 novembro 2009

Quadrinhos


Eu confesso que nunca tive saco, nem disposição e nem atenção.
Mas hoje vejo, especialmente por causa da (indevida) atenção, que me tornei um apreciador de quadrinhos.

Eu gostaria - e ainda pretendo - fazer uma longa narrativa, com digressão e frases de efeito, pontos altos e baixos do cartum. Por ora eu deixo vocês com essas excelentíssimas recomendações.

Dediquem um tempo, não tenham medo. De verdade. Os quadrinhos se tornaram (ou quisá nunca foram) uma arte muito valorizada. O barato de tudo isso é uma certa autocrítica enrustida numa frieza cômica.

Pelo pouco que conheço, sei que existem duas vertentes comuns no quadrinho: a do traço tosco e a piada ácida, ou o quadrinho visualmente melhor elaborado com menos narrativa (ou a narrativa não como foco do quadrinho).

Por ordem de acidez:


Allan Sieber, criador do vida de estagiário, The Mommy's Boys e Hitler no Leblon. Politicamente incorreto.


Ryan Pequin, humor negro tipicamente americano (bom pra caralho!). Em especial o Three Word Phrase como um projeto deliberademente simples.


Adão Iturrasgarai, habitante da Patagônia, criador da série Aline, La Vie en Rose entre outros. Humor quase lúdico.

Raphael Salimena, novo, talentoso. Talvez chupe demais a estética e jeito-de-ser do Laerte... mas tá valendo. O cartum dele fecha esse post.

Fido Nesti, paulista, bem-sucedido no mundo dos cartuns. Trabalha freqüentemente pra The New Yorker, projetos fabulosos (lindos livros ilustrativos - inclusive um d'Os Lusíadas ilustrado).

Lilli Carré, traço feminino que me lembra a Marcela, não sei porque. Precisa ver as ilustrações para criança dela. São absurdas.


E muito mais....

ah!

Vejam o "Livro dos Sonhos de Crianças - Ilustrado"

2 comentários:

Anônimo disse...

lucas, obrigado pelo post. estou aqui trabalhando e escutando seu otimo acervo de musicas.
abracao.
adao.

d scan disse...

já gostava de historias em quadrinhos, mas só comecei a me ligar nas tirinhas em jornais a uns tres anos atras, desde entao percebi que o gosto pelas tirinhas e quadrinistas é muito pessoal. tenho uma relação de amor e ódio com eles, la em casa tem sempre a folha de sp, nao vou dizer os que detesto, fico nos que ando gostando mais:
laerte - pelas cores, liberdade etc, é o mais fera
galhardo - por ser muuito engraçado e cada vez melhor
gonzales - por ser de um humor muito simples mas não banal.