26 março 2010

Aquilo sempre volta. Que em verdade nunca sai. De mim. Em sua companhia. Essa insuportável verdade que me atravessa. Vivo assim leviana. Simulo que não escuto vejo sinto ouço respiro. Porque sua presença é demais para mim. Então só a loucura com sua plenitude de morte faz ser. Ser. Sempre volta quando menos se distrai da ilusão, cotidianamente me faz. Ilusão. Anos e nada. Espero resposta barata. Filosofia de esquina. Antes esquina. Agora nada, simples assim, NADA. Supra ilusão. Eu fosso mundo. Ainda tempo espaço e espasmo. Músculos ossos e vazio. Eu e eu vazio. E a verdade que não me deixa, deixa livre de ser, da existência que não passa.

Não sei o porquê, se encerra assim. Cíclico, vício. Vício, cíclico. E de novo novo ovo nasce de mim, brota em mim o vício o torpor o copo cheio vazio vazio cheio. O gozo desejado em participar do universo embevecido ser alegre como animal que descansa sem tempo passado ficando atrás de nós. O nós vai envelhecendo o outros fruto da vida que se faz carne. Óbvio olulante e até cansativo, mas cada suspiro uma alma toda plena que nasce do absoluto. AMOR.

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