31 março 2010
Vênus.
Eu sou fruto do meu exagero, de minha memoria fantasiosa e equivocada. E por tanto sou uma mescla de fluxos cortados pela incerteza. Eu sou uma metamorfose porque pra mim a Natureza de ontem não é Natureza. Meu nome pouco importa porque tenho muitos. Minha idade e meus gostos particulares tão pouco. Reconheço meu carater de não-eternidade, apesar de o ser quando escrevo, pinto ou deixo qualquer tipo de rastro. Mesmo assim, o que eu fiz ontem não fala muito de mim ou do que sou hoje. Porque sou extremista. Busco por equilibrio e acredito que para o ter devo estar em todos os lados. E para isso servem meus rastros. Para que eu não seja um exilado constante, para que minhas memorias não se apaguem e para que eu saiba quem sou: um ator de muitas mascaras. Eu sou Apolo e Dionisio, eu sou o amor e o odio, eu sou o peso e a leveza, eu sou neobarroco-pop-romantico-tropical.
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Um comentário:
De onde é essa música?
Posso colocá-la em meu blog?
Bjo
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