01 dezembro 2009

Arma na cabeça. Eu fujo num descampado. Tento me esconder muito inutilmente. Ele me alcança. Choro grito esperneio. E falo. Você não pode me matar que eu tenho função neste mundo. Sou atriz. Você não pode me matar. Ele tira uma garrafinha do bolso contendo algum tipo de bebida alcoólica forte. Vira a garrafa goela abaixo, ingerindo coragem pra me matar. Grito mais. Sou atriz. Sou atriz. Me deixe em paz. E aquela pequena e prateada coisa mortífera apontada na minha cabeça. Ele desiste. Ele desiste! Venço a batalha. Acordo do sonho e leio na minha parede: a arte não ama os covardes. Aprendo diariamente com os sonhos e com a arte.

3 comentários:

Chico disse...

palmas!

Você sonhou praticamente um curta.
Arte enraizada.

Coh disse...

os covardes podem amar a arte?

Piu Santa Sara disse...

ingerir coragem???...a arte não ama os covardes!!!...