" Quando o Espírito estiver certo, o pincel também estará"
Cáligrafo Chines.
Olá queridos,
Estou lendo agora a biografia de Miyamato Musashi ( espadachim de um tipo inteiramente diferente), nunca aceitou mestres ou escolas, nem servir a nenhum senhor, nunca se fixou em um só lugar. Jamais perdeu uma batalha ( participou de mais de 60 combates e várias guerras sem nunca ter sido derrotado) e desenvolveu uma adimirável e verdadeira habilidade espiritual que para além da arte da espada, se manifestou - genial e imbátivel - também em todos os outros aspectos da arte no ser ( poesia, música, pintura, etc.).
Antes de largar por completo a arte marcial e se dedicar ao Zen, Musashi desenvolveu uma especial perícia na luta que não necessitava nem matar , nem ferir fisicamenet o oponente para derrota-lo, só desviava, e sendo impossivel alcança-lo o adversário se dava naturalmente por vencido. Que destreza e que espécie de segurança é necessário em um samurai para, ao contrário de ganhar se direcionando como acertar o adversário, ganhar porque consegue não toca-lo e o adversário reconhece que será impossivel chegar ao fim de sua intenção? É a mesma do embate bem sucedido com alma e com o papel. Não trata-se de intimidar ou impressionar a si mesmo ou aos outros, vencendo o branco, e sim executar nos gestos um caminho verdadeiro, para que trancenda o espírito ( facil falar hahaha).Musashi foi completo em todas as artes. E na pintura , em cada traço, se mostra esse genial risco de seu ser que era a verdadeira espada rompendo com as vicitudes e limites humanos. Quem ainda não leu ( meus amigos novos hahhaah) vale a pena o romance MUSASHI de Eiji Yoshikawae ( o melhor livro que já li de romance) depois desses dois livros maravilhosos, ler o livro: O samurai. A vida de Miyamoto Musashi ( William Scott Wildon).
Acho que todos nós ,com o pincel ou com as palavras, estamos na linha de frente e sempre é bom sentirmos crescer, usar com sabedoria essa força. Trocando com os amigos as profundesas do que nos toca o coração. Por isso dedico essa costumeira atenção e tento compartilhar com todos, cada coisa maravilhosa que encontro. Por isso escrevo, consciente que nesse tempo que vivemos, que pouco nos permite desenvolver o que realmente vale ( coisas simples, trocas, contemplações, reflexões e carinho, uma espécie de justiça cada vez mais rara na humanidade) quem sabe essas faiscas possam nos trazer desenhos de dias mais plenos, encontros.
Segure em anexo uma citação que parafraseia esse momento: uma luta onde estamos cercados por 10 samurais...e como vencer uma batalha assim?. O limite da espada é intessante, porque é o limite da sobrevivencia. Segue outro trecho sobre o corpo, a mente e o movimento ( como na dança) e um trecho mais, sobre a pintura, respostas a mais sobre a mesma questão da sobrevivencia.
Espero que possa tocar algo de bom em cada um de voces e que dessas maneiras estejamos sempre vivendo, profundamente e perto.
Amor, de passarinho num ramo seco,Olá queridos,
Estou lendo agora a biografia de Miyamato Musashi ( espadachim de um tipo inteiramente diferente), nunca aceitou mestres ou escolas, nem servir a nenhum senhor, nunca se fixou em um só lugar. Jamais perdeu uma batalha ( participou de mais de 60 combates e várias guerras sem nunca ter sido derrotado) e desenvolveu uma adimirável e verdadeira habilidade espiritual que para além da arte da espada, se manifestou - genial e imbátivel - também em todos os outros aspectos da arte no ser ( poesia, música, pintura, etc.).
Antes de largar por completo a arte marcial e se dedicar ao Zen, Musashi desenvolveu uma especial perícia na luta que não necessitava nem matar , nem ferir fisicamenet o oponente para derrota-lo, só desviava, e sendo impossivel alcança-lo o adversário se dava naturalmente por vencido. Que destreza e que espécie de segurança é necessário em um samurai para, ao contrário de ganhar se direcionando como acertar o adversário, ganhar porque consegue não toca-lo e o adversário reconhece que será impossivel chegar ao fim de sua intenção? É a mesma do embate bem sucedido com alma e com o papel. Não trata-se de intimidar ou impressionar a si mesmo ou aos outros, vencendo o branco, e sim executar nos gestos um caminho verdadeiro, para que trancenda o espírito ( facil falar hahaha).Musashi foi completo em todas as artes. E na pintura , em cada traço, se mostra esse genial risco de seu ser que era a verdadeira espada rompendo com as vicitudes e limites humanos. Quem ainda não leu ( meus amigos novos hahhaah) vale a pena o romance MUSASHI de Eiji Yoshikawae ( o melhor livro que já li de romance) depois desses dois livros maravilhosos, ler o livro: O samurai. A vida de Miyamoto Musashi ( William Scott Wildon).
Acho que todos nós ,com o pincel ou com as palavras, estamos na linha de frente e sempre é bom sentirmos crescer, usar com sabedoria essa força. Trocando com os amigos as profundesas do que nos toca o coração. Por isso dedico essa costumeira atenção e tento compartilhar com todos, cada coisa maravilhosa que encontro. Por isso escrevo, consciente que nesse tempo que vivemos, que pouco nos permite desenvolver o que realmente vale ( coisas simples, trocas, contemplações, reflexões e carinho, uma espécie de justiça cada vez mais rara na humanidade) quem sabe essas faiscas possam nos trazer desenhos de dias mais plenos, encontros.
Segure em anexo uma citação que parafraseia esse momento: uma luta onde estamos cercados por 10 samurais...e como vencer uma batalha assim?. O limite da espada é intessante, porque é o limite da sobrevivencia. Segue outro trecho sobre o corpo, a mente e o movimento ( como na dança) e um trecho mais, sobre a pintura, respostas a mais sobre a mesma questão da sobrevivencia.
Espero que possa tocar algo de bom em cada um de voces e que dessas maneiras estejamos sempre vivendo, profundamente e perto.
Anita.
obs: Agradeço de todo coração e de modo especial ao Artur que é a fonte, e que entre outras coisas me trouxe o Musashi e ao Pedro que além de meu irmão, é meu moinho querido. Que bom passar conversando sobre esses assuntos!
Como se sabe, sendo um artista marcial, não luto para ganhar ou perder, não estou preopucado com a força e fraqueza, e tampouco com o avanço ou recuo. O inimigo não me vê. Ao penetrar em um lugar onde o céu e a terra não foram divididos , onde Yin e Yang ainda não chegaram , rápida e necessáriamente eu ganho efeito.
Sermão da circulação sanguinia.
Daruma
Mas esta mente não está fora de algum lugar fora do corpo material dos 4 elementos. Sem essa mente não podemos nos mover. O corpo não tem consciencia. Como uma planta ou uma pedra, o corpo não tem natureza. Então como ele se move? É a mente que se move.
Separada do espirito não há mente, e separado da mente não há movimento. mas o movimento não é mente. E a mente não é movimento. O movimento é basicamente a não-mente. E a mente é basicamente o Não-movimento. mas o movimento não existe separado da mente, e a mente não existe separado do movimento.
O misterioso relato da sabedoria impassivel. Monge Takuan 1631.
Logo que perceber que a espada que se move para atacá-lo, se você pensar em se opor a essa espada apenas como ela é, sua mente ficará paralisada nessa única posição, seus próprios movimentos serão anulados, e voce será atingido por seu adversário (...)
O que se chama de Fudo Myo-o ( uma manifestação furiosa do Buda) é o que dizem ser a mente inabalável de alguem e seu corpo resoluto. Resoluto significa incapaz de ser detido por qualquer coisa.
O olhar que fixa alguma coisa e não pára a mente é chamado de impassivel. Isso porque a mente pára em alguma coisa, à medida que o peito se enche de vários julgamentos, existem vários movimentos no interior. Quando seus movimentos cessam , a mente parada se move, mas não se move inteiramente.
Se dez homens, cada um com sua espada , o atacarem brandindo suas armas, se você golpear cada espada sem parar a mente em cada direção e passar de um para outro, você deixará de agir propriamente cada um dos dez(...)
A ação da faísca e da pedra ( ...) salienta o ponto em que a mente não pará. Quando a mente pará, ela é possuida pelo adversário. Por outro lado, se a mente contemplar a possibilidade de ser rápida e agir logo, ela será capturada pela sua própria comtemplação (...)
O ato de colocar a mente em um lugar é chamada cair dentro da unilateralidade . A unilateralidade é considerada oblícua em determinado lugar: isso é disciplina. Não parar a mente é objeto e essência. Colocada em lugar algum, ela estará em todos os lugares. Mesmo movendo a mente fora do corpo, se ela for enviada numa direção ficarão faltando nove outras. Se a mente não ficar restrita a apenas uma direção , ela estará em todas as dez.
2 comentários:
Ufa, fácil não é meeesmo. Mas é muito verdadeiro. Quanto mais se pensa mais se reprime a ação que o corpo pretendia fazer.
Ainda estou anos-luz disso, mas sempre de olho na sabedoria!
Valeu Anita, adorei o passarinho no galho. Nunca desista de passar aos outros todos os seus aprendizados tão bonitos... pra mim me fazem muito bem!
oi lucas querido, é tão raro encontrar pessoas para compartilhar esse mesmo risco, profundo e belo,de estar vivo. Que bom que voce recebe essas coisas que percebo e que reflito e que sinto... essa intensidade não costuma encontrar seu eco em muita gente, e cada vez que encontra, é uma verdadeira benção.
Agradeço de todo coração
carinho, anita.
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